sábado, 16 de fevereiro de 2008

ALLSTAR 100 Anos de Sucesso!




Converse: a marca do All Star completa 100 anos




Quem gosta de moda provavelmente já teve um par de All Star no armário. Mas quem gosta mesmo de moda tem pelo menos mais de um modelo na sapateira. Criada em 1908, a marca completa um centenário neste ano – taí mais uma razão para investir em outro parzinho!




Foi o norte-americano Marquis M. Converse quem fundou a Converse Rubber Company, em Malden, Massachusetts. Mas foi o jogador de basquete Charles H. Chuck Taylor quem, em 1921, desenvolveu um modelo mais reforçado, com o design que conhecemos hoje. Demorou um pouco até o calçado número um de vendas nos Estados Unidos aparecesse nos pés de James Dean, em 1956. Mas foi só isso acontecer para que o tênis se tornasse mania entre os jovens, que já investiam na dupla jeans e camiseta – outra moda inaugurada por Dean.





O mundo da música também tem lá a sua culpa nesse feito. Ramones, Rolling Stones, Kurt Cobain e os garotos do Strokes são alguns exemplos de famosos que não desgrudam do microfone... E dos seus All Stars, cano longo ou curto. O estilo roqueiro, copiado por milhões de jovens, tinha – e ainda tem – que incluir um All Star no look.


Nesse meio-tempo, a empresa foi comprada pela Nike, ganhou palmilhas mais confortáveis e roupagens das mais variadas – há versões em couro de cobra, perolados, cetins e mesmo os de lona estampada dos jeitos mais criativos possíveis. Até no discurso ecologicamente correto a marca entrou: existem peças desenvolvidas com tecido feito de garrafa PET.




Por aqui, o tênis é moda desde a década de 80. Ele já caminhou em passarelas como a de Patrícia Viera (inverno 2008), Moshe (inverno 2007), Sommer (verão 2007) e Alexandre Herchcovitch (inverno 2006). E até passeou pelas artes: o tênis foi o objeto de trabalho de Tiago Judas em exposição na Galeria Vermelho (2007), é alvo de intervenções de graffiti e ganhou edições especiais remetendo a obras de artistas como Frida Kahlo.







O All Star também já virou sapatilha, bota e tênis com um muito discutível salto alto. Mas o que não se discute é o sucesso do modelo, que os números confirmam: as vendas já passaram de 1,1 bilhão de unidades. A marca merece ser celebrada, não? Na galeria há imagens que contam um pouco mais da história do tênis que, ignorando os avanços tecnológicos da indústria esportiva, atravessou um século inteiro sem pisar em falso.


































































sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Calendario 2008


Para quem visitar o blog, estou deixando este presente para vocês.
Se vcs gostaram deste calendario e so salvarem e imprimirem.
Espero que tenham gostado.

Historia do Biquini






Se há um setor do vestuário em que o Brasil está na frente, sem dúvida é o de moda praia. Além de ser o país que mais fabrica e consome esse tipo de roupa, o Brasil avançou em tecnologia e modelagem ao longo dos anos. O biquíni brasileiro é conhecido e reconhecido internacionalmente, seja por seu estilo mais ousado, por sua qualidade ou mesmo pela criatividade dos modelos, que o diferencia dos outros fabricados em outros países.




Apesar de toda essa vocação natural em relação aos trajes de banho, o biquíni não é uma invenção nacional. Ele foi inventado pelo estilista francês Louis Réard que o batizou com o nome do pequeno atol de Bikini, no Pacífico, onde os americanos haviam realizado uma série de testes atômicos.














Estilista Francês Louis Réard

Não é a toa que a famosa editora de moda Diana Vreeland (1903-1989) disse uma vez que o biquíni "é a invenção mais importante deste século (20), depois da bomba atômica". O lançamento do primeiro biquíni foi em 26 de junho de 1946 e causou o efeito de uma verdadeira bomba.


Apesar de toda euforia em torno do novo traje de banho, descrito por um jornal da época como "quatro triângulos de nada", o biquíni não emplacou logo de cara. O primeiro modelo, todo em algodão com estamparia imitando a página de um jornal, se comparado aos de hoje, era comportado até demais. Entretanto, para os padrões da época, um verdadeiro escândalo.





Tanto, que nenhuma modelo quis participar da divulgação do pequeno traje. Por isso, em todas as fotografias do primeiro biquíni, lá está a corajosa stripper Micheline Bernardini, a única a encarar o desafio.



Na década de 50, as atrizes de cinema e as pin-ups americanas foram as maiores divulgadoras do biquíni. Em 1956, a francesa Brigitte Bardot imortalizou o traje no filme "E Deus Criou a Mulher", ao usar um modelo xadrez vichy adornado com babadinhos.



No Brasil, o biquíni começou a ser usado no final dos anos 50. Primeiro, pelas vedetes, como Carmem Verônica e Norma Tamar, que juntavam multidões nas areias em frente ao Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e, mais tarde, pela maioria decidida a aderir à sensualidade do mais brasileiro dos trajes. A partir daí, a história do biquíni viria se tornar parte da história das praias cariocas, verdadeiras passarelas de lançamentos da moda praia nacional.



Na década de 60, a imagem sensual da atriz Ursula Andress dentro de um poderoso biquíni, em cena do filme "007 contra o Satânico Dr. No" (1962) entrou para a história da peça. Em 1964, o designer norte-americano Rudi Gernreich dispensou a parte de cima do traje e fez surgir o topless, numa ousadia ainda maior. No Brasil, essa moda não fez tanto sucesso quanto em algumas praias da Europa, mas mesmo assim o então prefeito de São Paulo, Prestes Maia, chegou a proibir o uso do topless em piscinas públicas.Um modelo muito usado nos anos 60 era o chamado "engana-mamãe", que de frente parecia um maiô, com uma espécie de tira no meio ligando as duas partes, e, por trás, um perfeito biquíni.















Engana-mamãe


Mas foi no início dos 70, que um novo modelo de biquíni brasileiro, ainda menor, surgiu para mudar o cenário e conquistar o mundo - a famosa tanga. Nessa época, a então modelo Rose di Primo era a musa da tanga das praias cariocas.



Durante os anos 80 surgiram outros modelos, como o provocante enroladinho, o asa-delta e o de lacinho nas laterais, além do sutiã cortininha. E quando o biquíni já não podia ser menor, surgiu o imbatível fio-dental, ainda o preferido entre as mais jovens. A musa das praias cariocas dos 80 foi sem dúvida a então modelo Monique Evans, sempre com minúsculos biquínis e também adepta do topless.


Nos anos 90, a moda praia se tornou cult e passou a ocupar um espaço ainda maior na moda. Um verdadeiro arsenal, entre roupas e acessórios passaram a fazer parte dos trajes de banho, como a saída de praia, as sacolas coloridas, os chinelos, óculos, chapéus, cangas e toalhas. Os modelos se multiplicaram e a evolução tecnológica possibilitou o surgimento de tecidos cada vez mais resistentes e apropriados ao banho de mar e de piscina.Toda essa intimidade brasileira com a praia, explicada pelo clima do país (em alguns Estados brasileiros é verão durante a maior parte do ano) e pela extensão do litoral que tem mais de 7 mil km de praias, podem explicar o motivo pelo qual o Brasil é o país lançador mundial de tendências desse segmento.




A evolução dos modelos:

1940A stripper Micheline Bernardini foi a primeira a aparecer com o trajeà borda de uma piscina em Paris (Bloomberg)



1950Brigitte Bardot surge exuberante com um modelo sensual no filme E Deus Criou a Mulher




1960A cena de Ursula Andress no filme 007 Contra o SatânicoDr. No faza peça ganhar o mundo



1970O Brasil lança moda ao redor do planeta com a diminuta tanga, um sucesso na época




1980Outra revolução nas praias brasileiras:o asa delta nasce noRio e conquistao País





























2000Os trajes brasileiros tornam-se referência mundial em qualidade, modelagem, estampa e design

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Confira as profissões que agitam o mercado da moda!

Além das profissões que requerem formação específica em moda, muitas outras estão relacionadas ao mundo fashion. Confira quais são elas e quanto se ganha:

Agente de modelo
A carreira está vinculada à explosão das brasileiras no mundo fashion. Essa profissional cuida da agenda e dos negócios de top models. É escolhida, freqüentemente, entre as bookers de agências de modelo, atividade que exige agilidade, capacidade de relacionamento e profissionalismo. Recebe treinamento da própria agência. Área limitada.Remuneração: pode chegar a R$ 6.000. Uma booker em começo de carreira recebe entreR$ 500 e R$ 1.000.

Assessoria de imprensa
Conceitua, redige e divulga as informações sobre empresas ou profissionais da moda. Pelas suas características, o setor exige especialização do jornalista. Além de conhecer o negócio da moda em profundidade, deve manter uma ampla rede de relacionamentos entre formadores de opinião e jornalistas especializados. A formação básica em jornalismo precisa ser fortalecida com atualização permanente. A expansão da área está diretamente ligada ao crescimento do setor. Remuneração: inicial em torno de R$ 1.500; o profissional experiente pode ganhar mais de R$ 5.000.

Cabeleireiro/ maquiador
Junto com o produtor de moda ou o estilista, define e concretiza o visual de cabelo e rosto de modelos para as áreas de jornalismo, publicidade e eventos. Os bons cursos existentes não substituem o estágio prático no início da carreira. Área em expansão.Remuneração: pode variar de R$ 150,00 a R$ 2.000 por dia, de acordo com a reputação do profissional e da área. O salário pode chegar a R$ 10.000.

Comprador de varejo
Por trás da incrível oferta de roupas e acessórios das lojas multimarcas e de departamento existe uma pessoa capaz de equilibrar preço, beleza e qualidade na medida certa. É o comprador quem escolhe as peças e os fornecedores vendidos no varejo de rede, depois de pesquisar tendências e custos em vários países. E, para isso, ele precisa ser um misto de estilista, administrador e viajante profissional.

Consultora
A reciclagem profissional imposta pela modernização da área de moda abriu espaço para os consultores externos. Eles são necessários nas áreas de planejamento e desenvolvimento de coleções, pesquisa de perfil de consumidor, treinamento de equipes de compra ou venda, na implantação de processos de automação etc. Mas é uma área reservada para quem já tem muita vivência profissional.

Consultora de imagem
Dedicada inicialmente a cuidar da aparência de pessoas públicas (artistas, políticos, altos executivos), a atividade despertou o interesse de quem não depende da fama, mas gosta de aparecer bem. A consultora pode prestar um serviço completo, no qual estuda o perfil do cliente, define um estilo para ele e o assessora na montagem do guarda-roupa, na combinação das peças, no corte de cabelo e na maquiagem. Ou um atendimento isolado, para um evento específico. O sucesso na área depende de bons contatos.Remuneração: a consultoria fixa a uma pessoa famosa pode ir de R$ 1.500 a R$ 3.000 por mês.

Desenvolvimento de produto
Presente em toda a cadeia produtiva da moda, este profissional desenvolve o conceito de um novo produto, cuida da introdução no mercado e de sua aceitação. Entre suas funções, prospecta novas idéias junto aos clientes, estrutura-a e, se aprovada, prepara-a para a produção. Para coordenar todo este processo, precisa entender da parte técnica do produto a ser desenvolvido assim como das ferramentas de marketing necessárias para colocá-lo no mercado. Remuneração: varia muito de acordo com o porte e o segmento da empresa, mas é especialmente valorizado pelas grandes indústrias. Em início de carreira, pode ganhar por volta de R$ 1.000. Depois de alguns anos na profissão, pode ganhar mais de R$ 8.000.

Editora de moda
Responsável pelas reportagens de moda em revistas, escreve e coordena o trabalho de fotógrafos e produtores. Além da faculdade de jornalismo, deve ter boa noção de estética, fotografia e história da arte. Como cada publicação precisa de apenas uma profissional, as oportunidades de ocupar um cargo são bem reduzidas.Remuneração: como o cargo exige muita experiência, o rendimento médio situa-se em R$ 4.000.

Estilista
Cria roupas e acessórios seguindo um conceito de coleção. O trabalho inclui pesquisa de tendências e de público, definição das modelagens, cores e materiais, seleção de fornecedores e acompanhamento da produção. Antes formada por autodidatas, a profissão conta hoje com inúmeros cursos e faculdades. Na indústria de calçados, esses profissionais estão em falta.Remuneração: salário inicial entre R$ 800 e R$ 1.500. Um profissional de renome ganha mais de R$ 10.000.

Figurinista
Seleciona e desenha o guarda-roupa de peças e balés, novelas, filmes e peças publicitárias, adequando à época e às intenções do autor/diretor. Fora a base conquistada em curso superior de moda, o autodidatismo predomina. Exige dedicação e pesquisa incessante. Mercado super-restrito.Remuneração: média salarial na televisão é de R$ 3.000. Fora isso, trabalha como autônomo, com remuneração muito variável.

Fotógrafo de moda
Responsável por concretizar em imagens as concepções que orientam uma seleção de roupas para uma reportagem de moda ou as coleções de uma confecção. O trabalho exige sensibilidade, cuidado estético e capacidade de planejamento, além de grande domínio técnico. A consagração depende de se encontrar um estilo próprio. Remuneração: os cachês para iniciante podem começar em R$ 150,00. Um profissional consagrado negocia seus preços

Jornalista de moda
A consolidação do mercado de moda fez surgir o profissional que se dedica a escrever sobre o tema, da criação ao aspecto econômico. Geralmente, estuda a história da moda e tem preparação para cuidar da parte visual do trabalho jornalístico. O sucesso depende muito de estar ligado no que acontece em outros países, do que já foi moda no passado e da capacidade de avaliar as tendências. Remuneração: salário inicial R$ 1.200. Um profissional de renome pode trabalhar para diversos veículos e ganhar mais de R$ 12.000.

Modelista
Passa para o papel a idéia de uma roupa e procura as soluções técnicas para desenvolver a peça. Concluída esta fase, faz a prova e os ajustes e passa o molde para produção. É um trabalho que exige muita precisão e, hoje em dia, grande experiência na área técnica, já que os dados de uma peça aprovada são processadas em computador, que faz a transposição para os diversos tamanhos.Remuneração: salário inicial entre R$ 800 e R$ 1.000. Um profissional experiente ganha, em média, R$ 2.500.

Modelo
Exibe, em fotos, desfiles e em peças publicitárias, as roupas e acessórios das coleções de grandes estilistas e marcas ou produtos de beleza, no Brasil e no exterior. Trabalha também como personagem de fotos editoriais e publicitárias. A formação principal é dada pelas agências de modelo. Remuneração: Os cachês por trabalho para iniciantes podem variar de R$ 80,00 a R$ 500,00. Os cachês de modelos mais experientes e conhecidas são negociados caso a caso.

Produtora de moda
Trabalha com campanhas publicitárias, eventos e publicações, selecionando e organizando roupas e acessórios, procurando locações e escolhendo fotógrafo, maquiador e modelos. Sempre há procura por essas profissionais.Remuneração: de R$ 800 a R$ 1.300 por mês para quem está começando. Pode chegar a R$ 5.000.

Produtor de desfile
Desenvolve a idéia e coordena tudo que envolve um desfile. Precisa saber dirigir uma equipe grande (luzes, técnicos, modelos, costureiras, maquiadores) para que tudo seja feito no tempo certo e sem erros. Não existe formação específica para a atividade. Em geral, os cargos são ocupados por profissionais que fizeram teatro, cinema ou TV. Remuneração: o profissional recebe por trabalho, de acordo com o tamanho e a importância do evento. Com uma responsabilidade enorme, um diretor de desfile, se já for conhecido, pode ganhar muito bem. Em contrapartida, muitos jovens, para entrar no mercado, trabalham quase de graça.

Produção executiva de desfile
Função de quem cuida dos detalhes do evento - som, iluminação, organização dos participantes, platéia, infra-estrutura dos bastidores etc.

Vendedora
As lojas sofisticadas dos shopping centers e das grifes famosas trouxeram um novo status à vendedora. Dispondo de treinamento constante, elas aprendem a se comportar, a se vestir e a interpretar o perfil do cliente. São preparadas para atuar como consultoras, indicando o produto adequado em vez de empurrá-lo.